Igreja Católica Ortodoxa Hispânica

S.S. São Athenágoras de Constantinopla
(Aristokles Spyrou)

 

São Athenagoras, nasceu em 25 de Março de 1886 em Épiro, na Grécia e foi Patriarca Ecuménico desde 1948 até seu falecimento em 07 de Julho de 1972.
Revogou a excomunhão da Cristandade Ocidental que havia desde o Cisma de 1054.
Era filho de um médico, e aos 13 anos era já órfão de mãe. Ingressou na Escola Teológica de Halki onde, em 1910, se graduou e, em seguida, foi Ordenado Diácono tendo recebido o nome religioso de Atenágoras. Manteve-se Arquidiácono da Diocese de Pelagônia até que, em 1919 ascendeu a secretário pessoal do Arcebispo Melécio IV Metaxakis. Após 12 anos de diaconia, ascendeu ao Episcopado como Metropolita de Corfu. Durante o bispado de Fócio II, recebeu do Metropolita Damaskinos a nomeação como Arcebispo Greco-Ortodoxo da América. Aceitou a nomeação em 30 de Agosto de 1930, e foi Sagrado Arcebispo pelas mãos do Patriarca em 24 de Fevereiro de 1931. Teve, por esse tempo, a tarefa de dirigir a Diocese que se encontrava dividida entre gregos monarquistas e venizelistas - divisão na qual se incluíam os próprios bispos. Como política de governo, centralizou o poder clerical em suas mãos e dirigiu os demais bispos como auxiliares. Após a reorganização arquidiocesana, fundou a Escola Teologica da Santa Cruz (Holy Cross School of Theology). Ainda na América, foi eleito Patriarca Ecuménico em sucessão a Máximo V, em 01 de Novembro de 1948. Para o seu retorno a Constantinopla, foi cedido pelo presidente americano Harry Truman o avião presidencial. Foi entronizado solenemente em Janeiro de 1949. O seu encontro com São Paulo VI em 1964, na cidade de Jerusalém, foi importante no sentido de anular as excomunhões do Grande Cisma do Oriente de 1054. Foi um passo significativo em restaurar a comunhão entre a igreja de Roma e a de Constantinopla. Esse encontro produziu a declaração de União Católico-Ortodoxa em 1965, simultaneamente ao encontro público do Concílio Vaticano II e uma cerimónia especial em Istambul.

A declaração não acabou com o cisma, mas mostrou um grande desejo de reconciliação entre ambas as igrejas, representados por Paulo VI e Atenágoras I. Contudo, essa declaração de união católico-ortodoxa não foi aceita por todos os bispos da Igreja Ortodoxa.

Foi canonizado e elevado ás honras dos Altares em toda a Jurisdição Canónica da Igreja Católica Ortodoxa Hispânica, pelo Decreto Primacial A051/GP, de 26 de Julho de 2005.



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