Comunicados da Sé Apostólica da Hispânea

Acerda das acusações de "Diz o falso bispo Paulo Laureano que a homossexualidade é um dom de Deus"

 

(http://falsosorthodoxos.blogspot.pt/2012/09/diz-o-falso-bispo-paulo-laureano-que.html)


Meus irmãos e minhas irmãs, novamente um bloguista que se esconde sob um nome falso, como fazem os covardes, mas que não passa do "arcebispo" herético Armando Monteiro, volta à carga com acusações e difamações. Mais uma vez, não podemos deixar o mentiroso sem resposta.

Para começar, o bloguista afirma que sou falso bispo, quando o mesmo sabe que é mentira, pois fui Sagrado ao Episcopado por dois bispos válidos e legitimos, com válida e reconhecida Sucessão Apostólica, unidos a um Colégio Episcopal estendido por vários continentes, com patriarca, bispos, presbiteros e demais Ordens a eles unidos, que segundo as Regras Apostólicas me ordenaram legitimamente e em comunhão canónica. Mesmo assim, o bloguista não perde nenhuma ocasião para mentir, como fazem os ladrões, os vigaristas, os hipócritas, os mentirosos, os criminosos e cadastrados, os abusadores, e toda uma corja de individuos que sob a máscara de uma falsa piedade e de uma inexistência cristã, gostam de falar nos seus programas de televisão em canal público, sobre o amor e a fraternidade como se tais palavras fossem vivências de seus seres.

Felizmente, quando afirma “Porque gay dá dinheiro”, deve estar a fazer uma auto-análise ou então a pensar em todos aqueles que sob a capa da religião trazem "sobrinhos" e "afilhados" para estudar no seminário, mas que acabam não só a partilhar a fé torpe, como também a partilhar os ácaros do colchão suado de muita principesca figura, que de episcopal só mesmo a "mitra" quando a colocam na cabeça, como iluminados e videntes da desgraça. Não nos revemos nessa corja de individuos que presidem a grupos que se chamam "igreja", mas que não passam de empresas de fazer dinheiro fácil para encher os bolsos aos seus fundadores e alimentar tudo aquilo que de cristão nada tem. Quem sabe se em tempos de crise a venda de "reliquias" e de "exorcismos" deixaram de lhe dar dinheiro, e como afirma o bloguista ser "gay" passou a dá dinheiro. Parece que fala com conhecimento de causa!

Como as pessoas reles não sabem fazer mais nada do que conspurcar-se e tentar conspurcar os outros, o bloguista volta a tocar um ponto que anteriormente já referiu e que faz parte do texto da posição da Igreja Católica Ortodoxa Hispânica acerca da homossexualidade e os homossexuais, e que diz: "Todos merecem compreensão, respeito e amor, pois a homossexualidade é puro dom de Deus".

Muito nos estranha que alguém com o curriculum do bloguista, fique chocado com a afirmação. Mais uma vez não passa de hipocrisia, mentira e covardia. Ora vejamos:

Revista Visão - 28 de Novembro de 1996

Excertos do texto:

"Quem diz conhecê-lo, segue-lhe o percurso e toma cada notícia como mais um sinal de que o homem está em rota errada desde há muito tempo. O Arquimandrita José, da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal (Igreja Autónoma de Portugal), não tem dúvidas em negar qualquer legítimidade à inicitiva de Armando Monteiro: «Somos os únicos ortodoxos em Portugal» (à data da reportagem). Deste ponto de vista ele não é nada. Diz que foi sagrado por um bispo que foi sagrado católico romano, o brasileiro D. Milton Cunha... (...) O pior, segundo elementos de um outro culto que mantêm ligações com D. Milton, é que o bispo brasileiro conta muitas razões de queixa. «Ele diz-se engado por Armando Monteiro em vários domínios». (...) O primaz não é um estranho para o Arquimandrita. No final dos anos 70, Armando Monteiro passou dois ou três meses como «aspirante de um dos nossos Mosteiros, em Sintra», recorda José. Mas a sua conduta pessoal não se coadunava com a nossa vida monástica. Chegou a abeirar-se das pessoas, procurando recolher assinaturas com vista à sua sagração episcopal. E chegou mesmo, nessa altura, a anunciar milagres. Por isso, D. João Gabriel, aconselhou-o a procurar novas paragens.». E ele logrou a dica. (...) No Brasil, logrou, partindo de uma quarta classe, habilitar-se a graus académicos que lhe permitiram voltar a Portugal com vários cursos debaixo dos braços, um deles em sexologia. «Nós fomos investigar e não existe nenhum dos cursos que ele diz ter», formaliza o arquimandrita."

30 de Novembro de 1996

Transcrição do texto:

«A Igreja Apostólica Católica Ortodoxa vive momentos de grande incerteza quanto ao seu futuro, na sequência da detenção pela Policia Judiciária do seu arcebispo primaz Armando Monteiro, acusado de abuso sexual de um menor e ainda de ter colocado fogo na própria casa para burlar uma companhia de seguros. (...) O diácono João Cruz, que assegura não ter qualquer vínculo oficial com a Igreja Apostólica Católica Ortodoxa, manifesta-se igualmente confiante em relação ao futuro da Igreja, acreditando na inocência do arcebispo primaz. "São acusações infundadas e a Polícia Judiciária chegará a essa conclusão. A justiça e o tempo irão esclarecer as coisas e provar que tudo não passou de uma cilada armada por pessoas de má fé. (...) Segundo um comunicado difundido ontem pela Polícia Judiciária, a detenção do arcebispo primaz efectuou-se no âmbito de dois inquéritos, um de incêndio e outro de abuso sexual de um menor, que foram o resultado das investigações entre Janeiro e Março deste ano, (...).»

Todas estas acusações, juntando um texto que não é da minha autoria, mas mais um copy-paste do bloguista, e a outras acusações noutros textos e blogues, queria esclarecer o seguinte: o bloguista afirma que defendo os gays e que faço "casamentos", fazendo alusão a uma situação antiga e que se passou na comunidade eclesial do bloguista - IGREJA APOSTÓLICA CATÓLICA ORTODOXA -, sob mandato do herético Armando Monteiro e que passo a explicar.
Através de um contacto telefonico em 2003, foi a comunidade eclesial IACO solicitada acerca da possibilidade de realizar um "casamento" entre pessoas do mesmo sexo detentoras de um certificado de economia comum. Tal contacto realizou-se durante a hora de almoço, em que o herético "arcebispo" estava junto de mim. Após, as primeiras impressões sobre a possibilidade de ser efectuada tal cerimónia, o mesmo "arcebispo" achou que tal facto seria bom, visto um dos individuos ser um cantor conhecido e o acto ter cobertura televisiva. Assim, não tardou muito a que o "arcebispo" que hoje nos acusa ter aceite a realização da cerimónia na sua comunidade eclesial, possivelmente tendo em vista um aproveitamento do facto. Visto estar em causa o nome da comunidade eclesial, que eu pensava ser uma Igreja respeitável e presidida por alguém de respeito e com valores, o "arcebispo" não quis presidir à cerimónia e delegou tal competência na minha pessoa, pelo que eu aceitei obedientemente como presbítero que era então da referida comunidade eclesial, com a condição de o "arcebispo" colocar o facto por escrito, o que o mesmo fez. Assim, tal acto que o herético Armando Monteiro nos acusa é referente unica e exclusivamente à sua comunidade eclesial, por si presidida e realizada sob a sua déspota autoridade no dia 09 de maio de 2003, altura em que a Igreja Católica Ortodoxa Hispânica nem sequer existia, pelo que não o podia realizar.


Autorização assinada pelo "arcebispo" Armando Monteiro

Perante os enormes ataques que foram direccionados para o herético "arcebispo", logo que o mesmo começou a dar entrevistas nos meios de comunicação social, não me passou outra coisa pela cabeça senão defender aquele que eu acreditava no momento ser verdadeiro "bispo" e "pai espiritual". Como estava enganado!

Nessa disposição, e perante um texto publicado no Jornal Correio da Manhã (on line) em 16 de Maio de 2009, fiz o seguinte comentário: "Fui eu que realizei a benção do Alex e do Rodrigo. Como autêntico padre da verdadeira Igreja Ortodoxa, e seguindo a sã doutrina de Jesus Cristo, o não discriminador dos homens, não poderia deixar de fazer esta benção. O ser gay, é "Dom Divino", mas o que é aberração e mariconada, são as atitudes premiscuas, homofobas e perversas de muitos que se dizem defensores da moral. Não somos, como gays, nem pedófilos nem autointitulados padres, como nos querem fazer passar por má fé. Cresçam e apareçam!". Tal como muitos antes de mim e creio que depois também, quando se aperceberam das inúmeras mentiras do dirigente da comunidade eclesial, das meias-verdades e das hipocrisias era já demasiado tarde. Naquele momento, em 05 de Dezembro de 2003, quando escrevi o comentário estava convicto que era um padre da verdadeira Igreja Ortodoxa, uma Igreja legítima e canónica, sendo o mesmo escrito no computador pessoal do "arcebispo" herético e na sua presença, pelo que muito me estranha a actual hipocrita acusação que o mesmo me faz, unicamente deturpando a verdade para o seu interesse. Como estava errado acerca do individuo e da sua comunidade eclesial!

Porém, seria bom ver alguns comentários de então que mostram bem o quão bem visto é o tão "ortodoxo arcebispo":

"Esta "igreja ortodoxa" é a mesma onde a polícia descobriu a tal vigarice da santa que chorava e afinal era o "ARCEBISPO PEDÓFILO" que colocava uma artimanha para iludir as pesoas menos esclarecidas. O mesmo individuo é também "médico" "sexólogo" e ainda incendiário. Actualmente em liberdade condicional mesmo asim consegue iludir até a rtp onde mantem um programa de propaganda. Como é possível?" - 23 de Novembro de 2004 - Orlando t. julio

"Sou gay, tenho 29 anos e a acho esta história toda uma aberração, realmente a palavra é esta - "aberração". Donde é que saiu esta igreja cujo bispo(?) foi acusado de pedofilia, e quem é este Alex? Um dom divino? A vida em si é divina, e eu, como ser vivo que sou, sou divino, todos osomos. Não há necessidade de o apregoar. Quanto às uniões de facto? Pra mim, na vida, tudo se rege por princípios e prioridades, mas, obviamente, cada um tem os seus." - 11 de Maio de 2003 - JB

Assim, gostaria de repor a verdade acerca dos factos reais:
a) não defendo nem acuso os gays, os heteros ou seja quem for, por sua orientação sexual, pois sendo cristão e Scerdote sou chamado a amar a todos como filhos de Deus e amados por Ele;
b) a "bênção de pessoas" que realizei foi dentro de um acto de obediência ao bispo e dentro da Igreja Apostólica Católica Ortodoxa, comunidade eclesial á qual pertencia na altura;
c) a IGREJA CATÓLICA ORTODOXA HISPÂNICA não faz nem nunca fez nenhum casamento, bênção ou matrimónio gay, e tal acto não seria possivel visto estar em contradição com o objectivo do Sacramento, segundo o que nós entendemos estar contido dentro da Doutrina, Concilios Ecuménicos e Regras Apostólicas;
d) no referente ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo não concordamos nem deixamos de concordar, pois cada individuo é livre de usar em conciência o seu livre arbitrio.

Por fim, é interessante ver a defesa do bloguista:

Transcrição do Texto:

«QUEM FEZ A BENÇÃO
MONS. PAULO JORGE LAUREANO, que foi convidado a título particular.
Como NOTICIA O JORNAL CORREIO DA MANHÃ.
Não realizei a Bênção mas para mim todos são filhos de Deus e merecem ser
salvos por Jesus
.
Quanto a D.Policarpo, patriarca Romano de Lisboa, só demonstra aqui a sua
intolerância
Dom Armando»

("Dom" Armando - 08 de Fevereiro de 2012)

«Caro senhor, apesar de quem alega ter sido o celebrante, as
noticias dos jornais dão como certo a sua «benção» ao enlace
gay
. E cai bem dizer que os acolhe no seu paternal seio, mas
questino-me porque nunca mais houve casório gay na sua
igreja? Tinha medo de bichices e de represálias, ou será que
compreendeu que dar a cara e a sua instituição ao manifesto era
tudo menos «ortodoxo». Acusar o nosso Patrirarca, quando o
mesmo e toda a Conferência episcopal portuguesa se
pronunciou contra o seu teatrinho gay, é de longe de uma
baixaria a que já nos habituamos ver na sua pessoa e nos
seus «padres».
Intolerância? De defender a doutrina da Igreja?
Tenha dó!»

(Jorge Francisco - 08 de Fevereiro de 2012)

Neste pequeno comentário, o herético "arcebispo" sacode a água do capote e esquece que foi ele que deu a autorização para a realização da bênção, mas é bom saber que ele parece defender os gays, o que resulta estranho pelas acusações que anteriormente fez.

Deliberação da Alta Autoridade para a Comunicação Social

Transcrição do Texto:

«I - A Queixa - (...) No dia 30 de Abril foi recebida extensa queixa do Dr. José Preto, Advogado, na sua qualidade de "cristão-ortodoxo sob a jurisdição do Santo Metropolita Savas de Varsóvia". Na sua denúncia, o signatário refere, em sintese, que "no serviço notícioso e no chamado horário nobre da TVI apresentou a figura de um cadastrado, o Sr. Armando Monteiro, condenado com escândalo público no Tribunal da Boa-Hora à uns anos atrás e quanto se sabe condenado por abuso sexual de menores; Esse Sr. Monteiro apresenta-se como Arcebispo Primaz da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal e era sem mais apresentado pela própria TVI como "Arcebispo Ortodoxo" (sic); (...)
"Dizer que a Igreja Ortodoxa" vai proceder a um "casamento" de homossexuais, evidentemente, não abonará muito a favor da credebilidade de tal estação de televisão até porque este universo confessional tem no seu património comum os Cânones de S. Basílio Magno - que com clareza identificam e sancionam as práticas homossexuais - sendo impensável que um Bispo Ortodoxo celebrasse um "casamento" (sic) de pessoas do mesmo sexo, para cúmulo, contra a Lei Portuguesa.
(...)
II - O Contraditório - A referência à Igreja Ortodoxa, mesmo inexacta, foi fornecida aos jornalistas da TVI pelos próprios intervenientes, pela Associação Opus Gay e pelo denominado Arcebispo Primaz, que sempre se apresentou utilizando os parâmetros sacerdotais e que dispõe de um lugar de culto, o Santuário de Nossa Senhora das Lágrimas. Alegou ainda a TVI que "investigou devidamente a história relatada e genuinidade das referências efectuadas, realizando uma segunda reportagem, em que intervém um legitimo representante da igreja ortodoxa e onde se questiona a ligação de D. Armando Monteiro a essa congregação e até o facto de este ter sido ordenado como sacerdote.
(...)
III - Apreciação da queixa - O visionamento da notícia passada no Jornal nacional da TVI de 25 de Abril confirma os factos enumerados na denúncia do queixoso, a saber:
- que alguém identificado como "arcebispo primaz da Igreja Apostólica Católica Ortodoxa", referiu ir proceder à celebração e benção de uma união de facto entre homossexuais;
- que, por mais de uma vez, se refere a realização de um "casamento" entre homossexuais;
- que o jornalista da TVI refere por várias vezes a Igreja Ortodoxa.
Por seu turno, a notícia passada no dia seguinte inclui uma entrevista a um representante de uma das igrejas canónicas ortodoxas sediadas em portugal, o qual não só refere ser falsa a identidade do alegado "arcebispo primaz" como acrescentou ter o mesmo sido preso em cumprimento de pena maior por alegada prática de crimes de pedofilia.
Nesta peça a TVI tentou o contacto com o alegado Arcebispo Primaz o qual, por telefonema, confirmou o cumprimento de pena e negou-se a prestar esclarecimentos quanto á legitimidade da sua qualidade e á legitimidade canónica da celebração da união de facto, referindo apenas que afinal já não iria ser ele o celebrante.
(...)
Como razão tem ainda o queixoso quando denuncia a ligeireza com que, na mesma noticia, a questão é apresentada sem o cuidado de uma investigação elementar acerca da identificação da pessoa que se apresenta como Arcebispo Primaz e do seu passado prisional por crime particularmente grave.
(...)
Ora, os factos denunciados na queixa e cuja veracidade foi amplamente confirmada, denotam, em especial na notícia transmitida no Jornal Nacional de 25 de Abril, um menor cuidado na sua preparação e na investigação que lhe devria ter estado subjacente a que se traduziu numa informação menos correcta e menos rigorosa, pondo inclusivamente em causa o bom nome e a reputação das várias igrejas que, em Portugal, se reclamam da orientação ortodoxa.
(...)
IV - Conclusão - Tendo apreciado uma queixa de José Preto, contra a TVI por alegada falta de rigor informativo na notícia relativa à intervenção da "Igreja Ortodoxa" num alegado "casamento" de homossexuais, emitida no Jornal Nacional de 25 de Abril de 2003, a AACS no âmbito das atribuições que lhe são cometidas pelo artigo 3º al. b) da Lei 43/98 de 6 de Agosto e nos uso das competências que lhe confere a al. n) do artigo 4º da mesma Lei, considerou-a procedente e provada.
(...)
Esta deliberação foi aprovada por unanimidade
(...)
Alta Autoridade para a Comunicação Social
6 de Agosto de 2003
O Presidente
Armando Torres Paulo
Juiz Conselheiro»

++ Paulo Jorge de Laureano
Arcebispo Primaz Katholikos

Lisboa, 21 de Dezembro de 2012

 

Arcebispo Primaz Katholikos

S.B. Dom ++ Paulo Jorge de Laureano – Vieira y Saragoça
(Mar Alexander I da Hispânea)



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