Resposta da IGREJA CATÓLICA ORTODOXA HISPÂNICA
a todas as falsas afirmações feitas contra si e seus clérigos, da parte do “arcebispo primaz”
da IGREJA APOSTÓLICA CATÓLICA ORTODOXA,
sr. Armando da Costa Monteiro


Recortes de Notícias

RN-90

Falso bispo chantageou seminarista - Sexo em troca de silêncio

08 de Maio de 2003

Transcrição do texto:

«FALSO BISPO CHANTAGEOU SEMINARISTA
(...)
"Gravei a tua confissão, se não queres que a mostre aos teus pais tens que me dar o corpo"
(...)
SEXO EM TROCA DE SILÊNCIO
(...)
Convidou um jovem de 15 anos para estudar no seu Seminário e utilizou as suas funções de "mestre" e alguns segredos revelados em confissão, para o coagir a manter relações homossexuais, durante o tempo de internato. (...)
O pseudo «Bispo» Armando Monteiro, personagem a que nos referimos na última edição, foi condenado a oito anos de cadeia em Novembro de 97. O seu crime? Abuso sexual de um seminarista, então com 15 anos, a quem chantageou para obter favores sexuais, servindo-se de uma confissão do menor.
Armando Monteiro, actualmente em liberdade condicional, continua a dizer que «não foi nem assim», que «a vitima não era tão criança como e que ainda mantém uma boa relação de amizade com o jovem», hoje com 22 anos e com uma vida normalizada. Porém, a sentença que condenou a figura da auto proclamada Igreja Apostólica Católica Ortodoxa de Portugal, refere, preto no branco, os factos que ficaram provados em tribunal.
A história começou a desenrolar-se em Setembro de 1994, altura em que o jovem e inocente Pedro entrou no Seminário da Igreja de Armando Monteiro, em Setúbal, a convite do próprio. Durante os 18 meses seguintes de internato, o jovem foi coagido a manter relações sexuais com o «mestre», duas vezes por semana, em troca da guarda de um segredo «terrível» (...)
Três semanas depois, descreve o acordão que sentenciou Monteiro, levou-o até ao Instituto que a Igreja possuía na Rua de S. Félix, em Lisboa, e apontou-lhe o veredicto: «Gravei a a tua confissão, se não queres que a mostre aos teus pais tens que me dar o corpo». Pedro, «influenciado pelo ascendente espiritual que o arguido exercia sobre si, acedeu a manter com ele relações sexuais (...) O arguido passou a manter com o ofendido relações de sexo, introduzindo-lhe o seu pénis no ânus», refere a sentença judicial.
Houve até quem lhe ouvisse os gemidos e os ruídos próprios do acto, segundo a acta de inquirição de 17/2000 do processo 35/97.
(...)
Na primeira vez em que se sujeito ao apetite lascivo do «mestre», o jovem seminarista deixou o testemunho da desonra - um preservativo usado, caido debaixo da cama. Reza um auto de denúncia datado de 4/5/96, incluido no processo, que o referido preservatido seria encontrado mais tarde pela secretária do alegado «bispo» no Instituto de Sexologia, instituição fundada por este.
A partir desse momento Armando Monteiro insistiu naquela relação. Promoveu o seminarista a «secretário particular, auspiciando-lhe uma carreira brilhante», pô-lo a dormir no seu próprio quarto e obrigou-o a acompanha-lo para todo o lado, em trabalho e em férias tanto no país como no estrangeiro, levando o «pupilo» ao Brasil e a Macau.
Embora tivesse entrado para o seminário com o propósito de continuar os estudo e de singrar numa carreira sacerdotal, o jovem nunca mais pegou em livros. Refere o processo judicial que apenas «aprendeu a debitar orações e a executar trabalhos de pintura a troco de nada e a conhecer a vergonha de uma escravidão sexual». Pedro abandonou o Seminário em 03 de Março de 1996, depois de 18 meses tortuosos. A gota de água aconteceu no domingo, imediatamente anterior, quando o auto-intitulado «bispo», refere o auto de denúncia deste processo, o levou a jantar a um restaurante, com o seu irmão e outro rapaz de nome L. Após jantarem, foram para o Parque Eduardo VII «onde o denunciante saiu do carro e tentou "engatar" homossexuais que estavam no Parque». De seguida foram para uma discoteca onde estiveram até cerca das 2 horas. Regressaram ao seminário e foram confrontados com duas opções: «Ou abandonavam o seminário ou ficavam do lado dele (Armando Monteiro)». (...)
Pedro disse ao denunciado que já não queria continuar a ter relações sexuais com ele e recebeu a seguinte resposta do arcebispo: «Podes ir contar o que quiseres que eu tenho a Justiça do meu lado».
Examinado clinicamente dois dias depois de ter saido do Seminário, Pedro apresentava sinais de sodomia passiva de maneira continuada, segundo o acordão do processo judicial.
Como circunstâncias agravantes do comportamento do arguido, o acordão refere, entre outros aspectos: «milita e elevadíssima ilicitude dos factos praticados (...); a manifesta intensidade do dolo demonstrado (...); a censurabilidade do comportamento do arguido reveladora de uma personalidade despudorada, as consequências resultantes dos factos praticado que, de certo condicionarão de forma grave as potencialidades de desenvolvimento sexual do ofendido».
O acordão censura ainda o facto do arguido ter negado a prática dos factos e «não se mostrar arrependido, quiça, esperando que, dado o ambiente de secretismo que rodeou a prática daqueles, o ofendido não os revelasse em tribunal
.
Durante anos, Armando Monteiro utilizou o seu papel de lider de uma Igreja, (...)
Mas os fiéis também não eram poupados. Comiam gato por lebre e ainda lhe agradeciam. Armando Monteiro (...) fabricou um liquido à base de água de rosas e óleo de amêndoas doces e outras substãncias, colocou-o nos olhos da santa e deixou que ele escorresse pela marfinite para simular «o pranto profético» de uma imagem que anunciava o fim do mundo... É este «artista» que se prepara para abençoar, na próxima sexta-feira, a primeira «união gay», entre o cantor Alex e o seu noivo brasileiro

Arcebispo Primaz Katholikos

S.B. Dom ++ Paulo Jorge de Laureano – Vieira y Saragoça
(Mar Alexander I da Hispânea)


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