Resposta da IGREJA CATÓLICA ORTODOXA HISPÂNICA
a todas as falsas afirmações feitas contra si e seus clérigos, da parte do “arcebispo primaz”
da IGREJA APOSTÓLICA CATÓLICA ORTODOXA,
sr. Armando da Costa Monteiro


Recortes de Notícias

RN-59

História da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal

Transcrição do texto:

«HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA ORTODOXA DE PORTUGAL
A História da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal inicia-se pela Vontade de Deus, sinérgica com a vontade de um Homem, um Português, o Sr. Dr. Eduardo Henrique Pinto da Rocha, que veio a ser o Primeiro Ortodoxo Português (volvidos mais de 1.000 anos de extinção da Ortodoxia nestas Terras Lusitanas), o Primeiro Sacerdote (Padre), o Primeiro Bispo, o Primeiro Metropolita, o Primeiro Primaz, o Primeiro Chefe da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal.
Terminado o seu percurso militar como Oficial do Exército Português, decide ir para a Suíça, para a Abadia de Saint Maurice d’Agaune com o intuito de se tornar Cónego Regrante de Santo Agostinho.
Aí permanece quase dois anos até que toma contacto com a Paróquia Ortodoxa da Vila que existia próxima da referida Abadia e o seu Amor pela Ortodoxia começa a nascer no seu coração de forma imparável.
Homem íntegro, não abandona a Abadia Católica Romana, sem antes pedir a Bênção para abandonar o Noviciado e passar a integrar a dita Paróquia Ortodoxa.
O Seu Abade, que tinha o Título de Bispo de Belém, antes de lhe dar a Bênção para se desvincular da Abadia, pede-lhe que medite e reflicta bem antes de tomar irreversivelmente tamanha decisão, o que o Dr. Pinto da Rocha aceita como conselho e cumpre.
Todavia, por alturas da Páscoa de 1966, mantendo-se acesa a mesma chama pela Igreja Ortodoxa, recebe a Benção do Abade de Saint-Maurice e apresenta-se na já referida Paróquia Ortodoxa.
O Reitor da Paróquia comunica ao Bispo da Diocese Ortodoxa o facto e o Dr. Pinto da Rocha é chamado a Genebra para uma Audiência com o Bispo Ortodoxo Diocesano, que não era apenas Bispo, era o Arcebispo António Bartochevitch, responsável por toda a Diocese da Europa Ocidental, pertencente à Igreja Russa Fora das Fronteiras.
Pouco tempo passado sobre esta Audiência, o Arcebispo Russo, envia o Dr. Eduardo Henrique Pinto da Rocha, para o Mosteiro de Chilandar, no Monte Athos, onde permanece por cerca de 9 meses, vindo a ser chamado de urgência pelo mesmo Arcebispo que lhe comunicou a necessidade de o receber na Diocese como Sacerdote por razões de Ordem Pastoral.
É assim que recebe, juntamente com o Nome eclesiástico de João, as Ordens Menores do Leitorado, Chantre e do Sub-Diaconado, sendo imediatamente Ordenado Diácono; uma semana depois é Ordenado Presbítero e 8 meses após a sua Ordenação Presbiteral é Exaltado ao Arquimandritado, passando a integrar o Conselho Diocesano do Sr. Arcebispo António Bartochevitch.
Oito meses antes, aquando da sua Ordenação Presbiteral, fôra, a Mandato do Sr. Arcebispo, colocado em Paris para trabalhar com o Sr. Arcipreste Alexandre Troubnikoff onde habitou, por um tempo, na sua residência de Meudon-sur-Seine.
Aqui, ia participando nas celebrações litúrgicas com o Padre Troubnikoff, onde administrava os Sacramentos à Comunidade Russa de Paris e, ia sendo esta a sua Grande paixão Pastoral, desenvolvendo os contactos com a Grande Comunidade Imigrante Portuguesa, naquela Cidade.
Nesse mesmo ano de 1968, vem a Portugal e o que há muito almejava, realiza-se; a primeira Liturgia (Missa) Ortodoxa, segundo o Rito Bizantino, foi celebrada pelo Padre João, em Portugal, no mês de Julho, em casa do Sr. Jorge Araújo, ex-Presbítero da Igreja Anglicana, onde se reuniram a sua família e dezenas de amigos e simpatizantes que começavam a imensa aventura da descoberta da Igreja Ortodoxa do Oriente.
A partir de então, a Pastoral do “Padre João” – como era conhecido ao tempo – desdobra-se entre Paris (França) e Portugal; nesse mesmo ano vem várias vezes ao Território Luso para acompanhar os primeiros fiéis que tinham acabado de abraçar a Fé Ortodoxa.
Nos quatro (4) anos seguintes este acompanhamento dos Fiéis Portugueses, residentes em Portugal, passa pelo desdobramento activo e enérgico, resultando em cada vez mais viagens a Portugal.
Tão notório era o crescimento da Missão Ortodoxa Portuguesa, como se pode verificar pelo transcrito no Boletim Ortodoxo Oficial da Igreja Russa Fora das Fronteiras, “MESSAGER, Bulletin D’Information Du Diocese De L’Europe Occidental De L’ÉGLISE ORTHODOXE RUSSE HORS FRONTIÈRES), Nº 65 de Março/Abril/Maio de 1972”, a páginas 24, sob o título de “Mission Orthodoxe Portugaise”, onde se pode ler:
“Uma Missão Ortodoxa Portuguesa foi estabelecida no seio da Igreja Ortodoxa Russa Fora das Fronteiras, na Diocese da Europa Ocidental.
Esta Missão partilha a sua actividade entre Portugal e a França, a fim de dar assistência aos Ortodoxos
Portugueses residentes na sua Pátria bem como àqueles que vivem no seu País de adopção, temporária ou permanentemente, a França. Como toda a Missão, persegue o objectivo de dar a conhecer e de expandir a Ortodoxia entre os Portugueses.

O Centro de Paris comporta: a Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro onde as Liturgias são celebradas regularmente, um Centro Social de ajuda aos imigrantes e a Sinodia da Exaltação da Cruz, onde vivem os eclesiásticos.
O Centro de Lisboa é constituído pela Capela de São Miguel Arcanjo onde os Serviços Litúrgicos Ortodoxos são celebrados.
Além dos Portugueses que se tornaram Ortodoxos, existe em Lisboa uma Comunidade de origem Grega e Romena, comportando algumas centenas de fiéis não tendo nenhum Padre no local e não pertencendo a nenhuma Jurisdição.
No Sul de Portugal, em Portimão, existe uma pequena Missão dirigida por um Diácono.
No conjunto, a Missão conta com três Padres e três Diáconos, um Povo de mais ou menos duzentos fiéis, aos quais se vêm juntar os Portugueses de origem Grega e Romena de Lisboa, constituindo, no total, uma Comunidade de aproximadamente quinhentas pessoas.
A Missão é dirigida pelo Reverendíssimo Arquimandrita João, cuja residência em França é na Rue Bauyn de Perreuse – 94-Nogent-sur-Marne.” (Traduzido por Nós do original em Língua Francesa).
Dúvidas não subsistem que se em 1972, a Missão Ortodoxa portuguesa já contava – globalmente – com cerca de 500 fiéis, obrigatoriamente que este número de fiéis, de Sacerdotes (6 ao todo entre Presbíteros e Diáconos) e de Paróquias e Capelas, se deve ao Trabalho Missionário iniciado em 1968 pelo Padre João (Dr. Eduardo Henrique Pinto da Rocha).
Em 1974, o Arquimandrita João é nomeado ADMINISTRADOR EPISCOPAL para o VICARIATO ORTODOXO DE PORTUGAL.
Esta nomeação é bem reveladora da importância que a Missão Ortodoxa Portuguesa tinha diante do Arcebispo António Bartochevitch e inequivocamente indicadora do rápido crescimento da Missão que, neste tempo (1974), já havia sido guindada ao patamar de Vicariato.
A Pastoral vai decorrendo em franco e rápido crescimento, de tal forma que, em Janeiro de 1976, o Arquimandrita João, decide pedir a Sua Eminência o Cardeal Patriarca de Lisboa, uma Igreja, por empréstimo, que estivesse vaga na zona de Lisboa, onde outro lustre pudesse ser dado às magníficas Cerimónias Litúrgicas, perante uma comunidade Ortodoxa já assaz significativa, composta, nesse tempo por quase um milhar de Fiéis.
Após alguns meses de busca, foi-lhe concedida por empréstimo, a Capela de São Jerónimo (ou das Descobertas), no Alto do Restelo.
Ainda nesse mesmo ano de 1976, o Arquimandrita João, inicia um círculo de Conferências sobre a Ortodoxia o qual, imediatamente a seguir, vem a dar Lugar ao Instituto de Teologia, com o nome de Academia Ortodoxa de Teologia de São Martinho de Dume, que é, actualmente – em 2008 – a Academia Ortodoxa de Teologia da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal, membro do Syndesmos.
Este Círculo começou a sua existência na Rua da Condessa, nº 60, em Lisboa mas, muito cedo, nesse mesmo ano, instalou-se no A.R.C.O.
A frequência a essas Conferências cifrava-se em setenta/oitenta pessoas.
Davam contributo à já Academia de Teologia, além do Padre Martinho (Dr. António da Águeda Aparício, um dos clérigos que integravam o Vicariato Ortodoxo de Portugal, sob a Chefia do Arquimandrita João), e do Arcediago (Dr. Manuel Carlos Ferreira de Almeida), o Sr. Professor Lima de Freitas e o Dr. José Carlos Gonçalves.
Foram primeiros Administradores da Academia de Teologia o Sr. Dom Miguel de Bragança, Príncipe da Casa Real de Portugal (Grande Amigo pessoal do Arquimandrita João – o futuro Metropolita Gabriel), a Sra. Dra. Natália Correia, Poetisa e Deputada à Assembleia da República e o Sr. Professor Lima de Freitas, Arquitecto, Pintor e Director do Teatro Nacional.
Nesse mesmo ano de 1976, o Arquimandrita João, funda o primeiro Mosteiro Ortodoxo em Portugal, na Aldeia do Penedo, em Sintra, com o Nome de: ”Mosteiro da Transfiguração” (do qual foi igualmente o primeiro Abade) que continua a existir nos nossos dias, no qual já foram recebidos mais de 80 monges, ao longo destes 32 anos da sua existência.
Sendo que este Mosteiro, ainda hoje está sob a Protecção espiritual de um dos grandes Mosteiros da Montanha Sagrada, (o Mosteiro de  Esphigmenou), que no mundo inteiro é apelidada de Monte Athos.
Entretanto o acelerado crescimento do Vicariato Ortodoxo de Portugal exigia mais Sacerdotes, uma vez que, o número de fiéis crescia admiravelmente.
E se, todavia, Sua Eminência o Arcebispo António Bartochevitch de Genebra continuava a dar enorme importância à Igreja Ortodoxa nascente em Portugal, ao ponto de ter convidado o Arquimandrita João para o Sínodo Diocesano desse mesmo ano, ocorrido em Marselha, França, concedendo no horário preestabelecido tanto tempo para o Vicariato Ortodoxo de Portugal como aquele que concedia para as outras suas 40 Paróquias, não havia coerência, depois, na assistência efectiva, real, directa.
A pastoral começava a sofrer de estrangulamento! O Arquimandrita João era, ainda por cima, obrigado a elaborar e a fazer aprovar Estatutos para que a Igreja tivesse existência Legal. Não era necessário que a Cabeça da Igreja em Portugal fosse um Bispo. Todavia, os Estatutos tinham que prever a sua existência.
Era necessário também que o responsável pela Igreja em Portugal fosse um Português – bem como qualquer Superior de Mosteiro, de Congregação ou Sociedade Religiosa.
Diante desta realidade o Arcebispo António Bartochevitch de Genebra disse categoricamente ao Arquimandrita João, por telefone, que assim não era na Suíça.
Se assim fosse, então que o Arquimandrita João buscasse outra Jurisdição.
Os Estatutos da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal – ao tempo – foram aprovados e o Ministro da Justiça, servindo como Ministro dos Cultos, lavrou o reconhecimento Oficial da Igreja.
Baseado na carta um pouco fria e desconcertante do Arcebispo António de Genebra, que dava liberdade para procurar outra Jurisdição, o Arquimandrita João, dirigiu-se à Igreja Velho-Calendarista Grega, pois estando esta em plena Comunhão com a Igreja Russa Fora das Fronteiras, afigurou-se nessa época ser aquela, a quem, em primeiro lugar se deveria dirigir.
Apraz-nos referir que nesse tempo a Igreja Russa Fora das Fronteiras não tinha Comunhão Canónica com nenhuma Igreja Ortodoxa Universal, estando assim desde 1917, altura da sua Criação. Tinha Comunhão de Orações com a Igreja Grega do Velho Calendário que, por sua vez, também não tinha Comunhão com nenhuma das Igrejas Ortodoxas Universais, ou seja, não celebravam nem comungavam ao mesmo Altar.
De realçar que a Igreja Russa Fora das Fronteiras, ao fim de 90 anos, entrou o ano passado, 2007, em plena Comunhão de Orações com o Santo Patriarcado de Moscovo, sendo que esta Comunhão de Orações com o Maior Patriarcado Ortodoxo do Mundo, não obriga à automática e imediata Comunhão de Orações com todas as Igrejas Ortodoxas Universais; assim, só as Igrejas de Tradição Eslava reconheceram a Comunhão de Orações estabelecida entre o Patriarcado de Moscovo e a Igreja Russa Fora das Fronteiras.
Todas as demais Igrejas de Tradição Grega, Patriarcado de Constantinopla; Patriarcado de Jerusalém; Patriarcado de Alexandria; Patriarcado de Antioquia; Igreja Autocéfala da Grécia e Igreja Autocéfala de Chipre continuam a não celebrar com a Igreja Russa Fora das Fronteiras nem a ter relacionamento algum com os seus Hierarcas ou com membros do seu Clero.
Regressando ao percurso histórico da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal, agora a caminho da Grécia, diremos que o Arquimandrita João chega a Atenas no dia 13 de Junho de 1978 (Calendário civil).
Nesse mesmo dia foi recebido pelo Arcebispo Auxentios ao qual informou que se colocava sob a Sua Jurisdição, solicitando ao mesmo Arcebispo de Atenas que se dignasse nomear um Exarca para Portugal.
No dia 14 de Junho reuniu o Arcebispo Auxentios o Santo Sínodo Grego durante mais de 3 horas, findo o qual chamou o Arquimandrita João para o informar que o Sínodo havia decidido não nomear nenhum Exarca para Portugal e, em vez disso, Sagrar Bispo Vigário, o Arquimandrita João.
A admiração do Arquimandrita João foi muito grande mas a necessidade de dar resposta à Pastoral em Portugal fê-lo aceitar tal responsabilidade e incumbência Apostólica.
Acompanhavam nessa viagem o Arquimandrita João: o Padre Tiago (actualmente Arcebispo Emérito de Coimbra e Aveiro), o Padre Atanásio (Dr. António Carlos Carvalho) e a mulher, Senhora Dona Tereza Bobone.
No dia 17 de Junho, o Arquimandrita Athanásios do Mosteiro de Esphigmenou, por ordem do Arcebispo Auxentios de Atenas, recebeu o Arquimandrita João como Grande Monge e o seu nome foi mudado para Gabriel.
A Sagração ocorreu no dia 18 de Junho no Catholicon (Grande Igreja) do Mosteiro de Kapandriti, pelas 3 horas da manhã, numa Celebração que começou às 7 horas da tarde do dia 17 e findou às 6 horas da manhã do dia 18 – Domingo de Pentecostes.
Presidiu à Sagração, o Arcebispo Auxentios de Atenas e foram Co-sagrantes o Metropolita Kalistos de Corinto; o Metropolita Gerontios do Pireu e o Metropolita Antónios de Megaríde
.
Nesse mesmo dia, já em Atenas, no Mosteiro de São João o Teólogo (Petroupolis), o Arcebispo Auxentios informou o – agora – Bispo Gabriel que o ia elevar à Dignidade de Metropolita na Tradição Grega, o que equivale a Arcebispo, na Tradição Eslava, que era a da Igreja Ortodoxa de Portugal.
No dia da partida, dia 19, quando o Metropolita Gabriel se foi despedir, Sua Beatitude o Arcebispo Auxentios de Atenas entregou-lhe um novo documento, onde Nomeava Seu Exarca, para a Europa Ocidental, o Metropolita Gabriel.
Ao tempo o pensamento do Metropolita Gabriel era de expectativa: ou estava diante do cumprimento da Vontade de Deus, ou estava diante de uma perfeita loucura. A sua atitude era de espera. Tudo tinha decorrido à margem dos Seus Planos. Tudo lhe fora concedido sem que nada tivesse pedido. E há que salientar um factor extremamente importante do ponto de vista do Metropolita Gabriel, o qual, muitas vezes frisou: até à Sua Sagração nenhuma Igreja Grega havia elevado ao Episcopado um Ocidental convertido à Ortodoxia. Muito menos Metropolita. Muito menos Exarca.
Voltou o Metropolita Gabriel a Portugal com mais um novo Presbítero (Padre Atanásio) e um Diácono (Padre Tiago), ambos Ordenados pelo Arcebispo de Auxentios de Atenas.
A Missão Ortodoxa de Portugal passou do patamar de Vicariato ao de Diocese; novas Ordenações Sacerdotais foram efectuadas; novas Paróquias criadas; milhares de novos fiéis ortodoxos foram recebidos.
Assim, em 1984, a 17 de Maio, o Arquimandrita Tiago foi Sagrado Bispo em Atenas pelo mesmo Arcebispo Auxentios e por todo o Santo Sínodo Grego Velho-Calendarista.
Nesse mesmo ano, no dia 30 de Setembro, foi Sagrado em Lisboa o Arquimandrita Theodoro, hoje Arcebispo de Évora e Setúbal e Chanceler da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal.
Ainda durante o ano de 1984, fora concedida por decreto Sinodal, a AUTONOMIA da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal, fixando-a na Tradição Eslava, sendo o Arcebispo Gabriel Elevado à Dignidade de Metropolita Primaz da Igreja de Portugal, segundo a Tradição Eslava, com Direito a usar a Panaghia, Encolpion e Cruz [medalhões episcopais peitorais com ícones de Jesus Cristo e da Virgem Maria, ladeando a Santa Cruz] junto com o Epanikalimafia [Cobertura Eclesiástica de cabeça, com véu] Branco, Símbolo dos Chefes de Igreja Local.
No ano de 1986, o Arcebispo de Atenas visitou Portugal, na primeira e única vez que o fez.
Ainda nesse ano de 1986, a 16 de Outubro, o Metropolita Gabriel é recebido por Sua Excelência o Presidente da Republica, Sr. Dr. Mário Soares.
Em 1988, o Metropolita Gabriel e o Sínodo dos Bispos da Igreja Autónoma de Portugal, cortam a Comunhão de Orações com a Igreja Vétero-Calendarista grega, por razões de Ordem Teológica, Disciplinar e Canónica.
De 1988 até Agosto de 1990, a Igreja Católica Ortodoxa de Portugal permaneceu sem ter qualquer género de Comunhão de Orações com Igreja alguma.
Em Maio de 1988, o Metropolita Gabriel visita a Polónia com o intuito de entrar em Comunhão de Orações com a Igreja Ortodoxa Polaca.
Em Outubro de 1989 formaliza por carta esse pedido, perante o Metropolita Basílio da Polónia.
Nesse mesmo mês recebeu a Igreja Católica Ortodoxa de Portugal a visita do Sr. Bispo Jeremias de Wroclaw e do Dr. Nikolay Koslowsky, numa visita rápida mas durante a qual houve tempo para trocar impressões sérias e extremamente proveitosas.
Em Agosto de 1990, a Igreja Ortodoxa de Portugal entra oficialmente em Comunhão de Orações com a Igreja Autocéfala da Polónia, sendo INTEGRALMENTE RESPEITADO O SEU ESTATUTO DE IGREJA AUTÓNOMA.
No ano de 1991, em 14 de Dezembro o Arquimandrita João é Sagrado Bispo de Silves e Portimão.
Em 1993, o mesmo Bispo de Silves e Portimão é exaltado ao Arquiepiscopado e Nomeado Vigário Metropolitano; esse novo Arcebispo é hoje Primaz da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal.
Nesse mesmo ano de 1993, o Metropolita Basílio, Primaz da Polónia vem visitar a Igreja Local de Portugal, a convite da Mesma.
O convite que a Igreja Católica Ortodoxa de Portugal enviou à Igreja da Polónia, relacionava-se essencialmente com a Comemoração dos 25 anos da Fundação da Igreja em Portugal, e por conseguinte, dos 25 anos de Ortodoxia no País.
Durante as Festividades, o Metropolita Basílio de Varsóvia, entregou o Documento Comemorativo – reconhecimento pela Igreja da Polónia – dos 25 anos de árduo trabalho pastoral desenvolvido pelo Metropolita Gabriel e por aqueles que o coadjuvaram nessa gloriosa Missão.
O Primaz Polaco congratula-se com a vida da Igreja Ortodoxa local de Portugal.
É recebido pelo Sr. Presidente da República Portuguesa e Condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante e – num acto de reciprocidade – condecora o Presidente Português, Sr. Dr. Mário Soares, com a Grã-Cruz da Ordem Religiosa de Santa Maria Madalena.
Todo este trabalho que conduziu à Audiência Solene no Palácio de Belém, foi trabalho executado pela Igreja Católica Ortodoxa de Portugal em estreita colaboração com os Serviços de Protocolo de Estado da Presidência da República.
Foi a Igreja Católica Ortodoxa de Portugal quem preparou e promoveu este encontro entre o Presidente da Republica de Portugal e o Primaz da Igreja Ortodoxa da Polónia, através do qual saiu dignificado o País na Pessoa do seu mais Alto Representante, o Chefe de Estado.
Até então, nunca Chefe de Estado Português algum havia recebido uma Condecoração Religiosa Ortodoxa estrangeira.
A imagem de País Democrático, aberto à pluralidade confessional e respeitador das Minorias Religiosas, saiu reforçada e chegou além fronteiras, à Polónia, País de Leste, bem distante de Portugal.
Todo este trabalho de dignificação do País – neste contexto – se deve à nossa Igreja Local.
A Igreja Ortodoxa Autocéfala da Polónia veio ao Nosso País como convidada e nessa qualidade foi recebida e tratada.
Em 1997, a 18 de Fevereiro, dá-se o falecimento do Metropolita Gabriel e a Igreja Ortodoxa Local de Portugal, depara-se, talvez, pela primeira vez, com o seu maior desafio: a Sucessão do Primeiro Primaz.
O Metropolita Gabriel, por Mandato seu em Testamento Espiritual, informa da sua Vontade em ser enterrado na Igreja da Santíssima Trindade no Santuário de Nossa Senhora das Graças em Torres Novas; como à data da sua Morte, a mesma Igreja ainda estava inacabada, o seu corpo é provisoriamente colocado num Jazigo emprestado, no cemitério de Riachos.
Tendo sido trasladado o Seu corpo, em 1998, em Solene Procissão para o referido – ao tempo ainda – Santuário Ortodoxo de Nossa Senhora das Graças.
Após o nascimento para os Céus do Metropolita Gabriel, incumbia ao Sr. Arcebispo Tiago, de Coimbra e Aveiro ser o Locum Tenens do Trono Metropolitano até à Eleição do futuro Metropolita e Primaz da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal.
Nos quase quatro meses que se seguiram preparou-se o Concílio Local.
Desde há mais de 1.000 anos que não se reunia Concílio Ortodoxo algum no Ocidente. A tarefa e o repto vislumbrados, não foram pequenos.
Reuniu-se o Concílio em Junho de 1997, tendo-se os Trabalhos Conciliares prolongado por três dias.
Estiveram presentes Ilustres Personalidades, a convite da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal: um Representante da Igreja da Polónia, o Sr. Arcebispo Simão de Lodz, Secretário do Santo Sínodo da Igreja Autocéfala da Polónia; o Presidente e o Secretário do Syndesmos; o Príncipe Philipe Boiry e Princesa Elisabeth do Reino da Araucânia e vários Embaixadores dos Países Ortodoxos Representados em Portugal.
No Concílio o novo Metropolita foi Eleito por Aclamação.
Esta espontânea unanimidade foi de enormíssima responsabilidade mas também de inegável e insofismável apoio ao novo Primaz da Igreja.
Uma semana depois de encerrado o Concílio, foi Solenemente Entronizado o novo Metropolita – após a celebração da Sagrada Liturgia – pelo Primaz da Polónia, Basílio I, que a Convite da Igreja Ortodoxa Local [isto é, Territorial] se deslocou propositadamente a Portugal para a Entronização do Novo Primaz.
Sua Beatitude o Metropolita Basílio I, Primaz da Igreja Ortodoxa Autocéfala da Polónia, tinha o coração de um Apóstolo e, no Acto da Entronização do Metropolita português, reforçou de uma forma indelével, a consolidação da AUTONOMIA DA IGREJA CATÓLICA ORTODOXA DE PORTUGAL, que já havia reconhecido plenamente em 1990 e que agora era reafirmada no Seu expoente máximo.
No Acto da Entronização, Sua Beatitude o Metropolita Basílio, IMPÔS ao Metropolita João de Portugal, AS SUAS PRÓPRIAS INSÍGNIAS DE PRIMAZ, (ENKOLPION, PANAGHIA E CRUZ) RECONHECIDAS – AINDA HOJE – POR QUALQUER CHEFE DE NÃO IMPORTA QUAL IGREJA ORTODOXA UNIVERSAL; ENTREGOU-LHE O SEU PRÓPRIO BÁCULO PASTORAL E IMPÔS-LHE O SEU MANTHIAS VERDE (ESPÉCIE DE CAPA MAGNA COMO EXISTE NA IGREJA DE ROMA), MANTHIAS ESTE QUE, PELA COR VERDE, SÓ PODE SER USADO POR CHEFES DE IGREJA AUTOCÉFALAS COMO O PATRIARCA DE MOSCOVO, POLÓNIA, SÉRVIA, ETC.
ATRAVÉS DESTE ACTO QUIS AFIRMAR QUE ENTRONIZAVA UM OUTRO PRIMAZ IGUAL A SÍ MESMO, COM O ALCANCE TEMPORAL QUE ESTE ACTO DE AMOR MAIOR, PRESSUPONHA, PRESSUPÔS E DEIXAVA SUBENTENDER – COMO MENSAGEM - PARA O MUNDO DAS IGREJAS ORTODOXAS UNIVERSAIS.
A Igreja Católica Ortodoxa de Portugal não se tornou por esse Acto numa Igreja Ortodoxa Autocéfala.
Todavia, o Metropolita Basílio aconselhou o Metropolita de Portugal e os Bispos Ortodoxos a viverem localmente como tal e chegados os tempos de Deus e dos Homens, já se encontraria facilitado o caminho.
Ainda nos dias de Hoje o Manthias que impôs ao Metropolita João de Portugal, continua a ostentar o seu Monograma, pelo carinho, Amor e reconhecimento que merece à Igreja Ortodoxa de Portugal.
Dois meses depois estava representada esta Igreja na Polónia em peregrinação ao Santuário Ortodoxo de Grabarka, onde o Metropolita João de Portugal – pela última vez – celebrou a Sagrada Liturgia com Sua Beatitude o Metropolita Basílio Primaz da Igreja Ortodoxa Polaca e com Sua Beatitude o Metropolita Vladimir de Kiev, Primaz da Igreja Autónoma da Ucrânia.
No início do ano seguinte, em 1988, 11 de Fevereiro, dá-se o nascimento para os Céus do venerável Metropolita Basílio, Primaz da Igreja Ortodoxa da Polónia e Decano de todos os Primazes Universais das Igrejas Ortodoxas; havia 32 anos que Presidia à sua Igreja.
O Metropolita Primaz de Portugal foi convidado a estar presente e a participar nas Solenes Cerimónias Litúrgicas do Enterro. Era o único Metropolita Primaz presente; da Rússia, Patriarcado de Moscovo, tinha vindo – em Representação de Sua Santidade o Patriarca Alexis II – o Metropolita Pitirim; estavam presentes, naturalmente, o Locum Tenens, Arcebispo Savas de Bialystok (hoje Metropolita Primaz da Polónia) e os restantes Arcebispos e Bispos do Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa Autocéfala Polaca.
Em Maio do mesmo ano voltou o Primaz da Igreja Portuguesa à Polónia – a convite do Metropolita Eleito – para a Sua Entronização.
Estavam presentes, nesta Solenidade, muitos Primazes Ortodoxos e Representantes de Todas as Igrejas Ortodoxas Autocéfalas e Autónomas Universais.
Durante a Sagrada Liturgia, o Metropolita Primaz da Polónia, no momento Litúrgico das Comemorações pelos Chefes das Igrejas Universais, orou pelo Metropolita João de Portugal, como o Vigésimo Chefe de Igreja.
O Carinho, Respeito e Fraterno Amor manifestado por todos os Primazes Ortodoxos em função da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal, foi notório.
O novo Primaz da Polónia, Metropolita Savas, pleno de Amor Fraterno convidou todos os Primazes Ortodoxos Presentes e os Representantes de todos os demais Chefes das Igrejas Ortodoxas Universais que se fizeram representar, a escutarem o Metropolita Primaz da Igreja Autónoma de Portugal que abordou a Questão Maior da Ortodoxia Local em Território Lusitano, consolidação da mesma Igreja Ortodoxa Portuguesa no Seio das Igrejas Canónicas e percurso Missionário ortodoxo a percorrer no Ocidente.
Nesse ano ainda de 1998 – em Agosto – foi o nosso Metropolita convidado, uma vez mais, a estar na Polónia, para participar nas Celebrações dos 500 anos do Grande Mosteiro de Suprasl.
Enquanto decorriam estes compromissos Eclesiásticos Internacionais, a Nossa Igreja Local ia crescendo quase como se de um Novo Pentecostes se tratasse; inauguraram-se nesse ano as Paróquias de Vigo e Pontevedra, em Espanha (Galiza); a Paróquia de São José em Torres Vedras; a Paróquia de Santo António em Sintra (Paróquia Monástica); a Paróquia de São Marcos na Marinha Grande; a Paróquia de São Nicolau em Mafra (Paróquia Monástica) e ainda a Paróquia de São Dâmaso em Arganil.
Inauguraram-se ainda os Mosteiros da Dormição da Mãe de Deus, em Sintra (na Quinta da Tapada ou dos Fetos) e o Mosteiro de São João o Teólogo em Torres Novas; aumentou-se, ainda, esplendorosamente o Mosteiro de Santa Catarina na Mealhada/Buçaco.
Nesse mesmo ano de 1999, em Sintra, a Igreja Católica Ortodoxa de Portugal, através do seu Mosteiro local, deu um contributo admirável ao País ao cuidar durante 15 semanas consecutivas da Torre de Vigilância de incêndios da mesma Serra de Sintra.
O Parque Natural de Cascais/Sintra não tinha nem meios financeiros nem humanos para poder tornar operativa a referida Torre, crucial para o combate ao fogo que, no ano anterior já tinha devorado grande parte da Serra.
O Instituto de Conservação da Natureza tão pouco; a Câmara de Cascais, Idem.
Esta Torre de Vigilância de Incêndios (conhecida como Torre da Pedra Amarela), tinha a Missão de exercer vigilância até Setúbal e em toda a área adjacente à Serra de Sintra.
Vendo o Metropolita João a carência de meios destas Instituições e o perigo que a Serra de Sintra corria, as comunidades próximas e a perda irreparável para o País em geral, disponibilizou 8 monges, os quais, em turnos diários, 24 horas por dia, durante 15 semanas, cuidaram da vigilância de uma das mais Belas serras de Portugal e de um dos Maiores Patrimónios do País e da Humanidade.
A gratidão manifestada pelo Sr. Dr. João Alves, ao tempo Presidente da Comissão Directiva do Parque Natural de Cascais/Sintra, foi notável.
Os monges desta Igreja, sem preparação técnica (nem outra), rapidamente aprenderam a manusear os instrumentos próprios da Torre e, de tal forma foram exímios no sua Missão de vigilância, que chegaram a detectar incêndios na região de Setúbal, de forma atempada, o que permitiu aos Bombeiros agirem em tempo útil.
Estamos a falar de disponibilidade séria – não no papel; estamos a falar de disponibilidade de facto; disponibilidade de Boa Fé; estamos a falar de serviço cumprido, de trabalho altruísta não remunerado; de disponibilidade absoluta sem as condições mínimas, pois até as refeições dos monges era o Mosteiro que as fornecia, durante o longo período das 15 semanas em que estiveram a operar na Torre.
Parece-nos importante esta referência à disponibilidade monástica da Igreja Católica Ortodoxa de Portugal em prol do País, como prova da atenção da Igreja local face aos desafios importantes de co-ajuda à Sociedade Civil, Nacional, onde está inserida.
Em 1999, esteve o Metropolita de Portugal de Visita à Grécia onde pôde encontrar-se com Sua Beatitude o Arcebispo Cristodoulos, Arcebispo de Atenas e Primaz da Igreja Autocéfala Grega e ainda com Sua Santidade o Patriarca Ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I.
Ainda no mesmo ano de 1999 o Metropolita João visitou a Rússia e teve uma Audiência longa com Sua Santidade o Patriarca Alexis I de Moscovo onde usufruiu da inefável oportunidade de abordar com Sua Santidade temas importantes como, por exemplo, o da Diáspora Ortodoxa, em particular na Europa Ocidental.
No ano 2000, a Igreja Ortodoxa de Portugal inaugurou a Grande Igreja da Santíssima Trindade – no, até então, Santuário de Nossa Senhora das Graças em Torres Novas – e estiveram presentes na inauguração (a convite da Igreja Local), Representantes de cinco Igrejas Autocéfalas Universais; o Sr. Arcebispo de Klin, em Representação do Patriarcado de Moscovo; o Sr. Arcebispo Serafim de Otawa e de todo o Canadá em Representação da Igreja Ortodoxa Autocéfala da América; o Sr. Arcebispo Jeremias e o Sr. Bispo Mirron, ambos da Igreja Ortodoxa Autocéfala da Polónia e o Sr. Arquimandrita Antoine de Lavardac, em Representação do Patriarcado da Sérvia.
Estiveram reunidos nesse dia mais de 20.000 fiéis no Santuário.
Na semana seguinte partiu o Metropolita João de Portugal para Jerusalém, em Peregrinação à Terra Santa e ao Monte Sinai.
Os fiéis Ortodoxos que o acompanhavam na peregrinação eram cerca de 200.
Visitou o Santo Sepulcro, as igrejas ortodoxas em Belém, presenciou vários Baptismos no Rio Jordão, esteve no Monte das Oliveiras, em suma, em todos os Lugares Santos, abençoados pela passagem do Senhor Nosso Salvador.
Foi ainda o Primaz Ortodoxo de Portugal recebido por Sua Santidade o Patriarca Diodoros de Jerusalém, de Bem-Aventurada Memória, que recebeu o Metropolita João com todo o afecto e Amor.
Logo depois o Metropolita Português parte para o Egipto, em direcção ao mais antigo Mosteiro Cristão do Mundo, o Mosteiro de Santa Catarina do Monte Sinai.
Foi de imediato recebido pelo Arcebispo Damianos, Primaz da Igreja Autónoma do Sinai que, calorosamente e fraternalmente, lhe deu o Seu Omoforion (Peça de paramento Sacerdotal e Litúrgico equivalente ao Pálio na Igreja de Roma) com o qual subiu ao Sinai, onde orou, na Igreja de São Moisés, no topo da Montanha rodeado por todos os Ortodoxos que o acompanhavam na peregrinação.
Foram momentos únicos de proximidade física com os antigos Heróis e Santos Mártires na Fé, que a Igreja Ortodoxa de Portugal jamais esquecerá.
Regressados da Terra Santa e animados por tamanhos exemplos dos Grandes precursores dos Cristãos no Serviço e Amor a Deus, vislumbraram o Metropolita e os Bispos portugueses com mais clareza o tanto que havia ainda a fazer, em Igreja, nesta Terra de Portugal, plantada por Deus no Extremo Ocidente Europeu.
No ano seguinte 2001, por sérias razões de Ordem Pastoral Local, desvinculou-se a Igreja Ortodoxa de Portugal da Comunhão de Orações que havia 11 anos mantinha com a Igreja Ortodoxa da Polónia.
Logo em Junho de 2001, um dos Prelados (Bispo Paulo) da Igreja Ortodoxa Local de Portugal, é convidado para visitar uma das Dioceses do Patriarcado de Moscovo na República Moldava.
No ano de 2001, a Igreja Católica Ortodoxa de Portugal fundou mais um Mosteiro, o Mosteiro do Nascimento da Mãe de Deus no Concelho de Vila Franca de Xira.
Em 2002, foi o Metropolita João convidado por Sua Beatitude o Metropolita Vladimir de Chisinau, Antístete Maior do Patriarcado de Moscovo, a fim de abordarem, sobretudo, o Tema preocupante da Diáspora Ortodoxa.
Em 2006, a Igreja Católica Ortodoxa de Portugal vê-lhe ser reconhecido, pelo Estado Português, o Estatuto de CONFISSÃO RELIGIOSA;
Em 2007 os Srs. Arcebispo Theodoro e Bispo Paulo são convidados a estarem presentes no enterro do Sr. Bispo Doremidont da República Moldava para uma última despedida de um Grande Antístete Ortodoxo que a Igreja de Portugal muito bem conhecia e amava.»

Arcebispo Primaz Katholikos

S.B. Dom ++ Paulo Jorge de Laureano – Vieira y Saragoça
(Mar Alexander I da Hispânea)


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Última actualização deste Link em 03 de Março de 2013